— Não precisa, obrigada. — Scarlett respondeu.
Uma garota de cabelo curto puxou a mão da mãe, visivelmente desconfortável:
— Mãe, eu te falei para não ficar perguntando essas coisas.
Depois, a garota se virou para Scarlett, um pouco sem graça, e disse:
— Oi, meu nome é Lara Dias. Não leve a sério o que minha mãe disse, tá?
— Tudo bem.
Scarlett já havia decidido há muito tempo que não contaria a ninguém que fazia parte da família Miller. Para todos, ela era apenas uma órfã.
Outra garota se aproximou, apresentando-se com um tom mais direto:
— Eu sou Sophie Amorim, filha única. Sempre vivi sozinha e estou acostumada com isso. Espero que vocês não façam muito barulho.
Scarlett e Lara trocaram olhares discretos. Ambas conseguiram entender, sem dizer nada, que Sophie provavelmente não seria uma colega de quarto fácil de lidar.
O dormitório teria quatro ocupantes, mas o último colega de quarto não apareceu. Ninguém sabia o motivo.
Mais tarde, à noite, o orientador reuniu