(Ponto de Vista de Arielle)
Assim que retornei ao quarto do hotel, acomodei-me diante do celular, repousado na cabeceira da cama, e esperei que minha mãe atendesse. A empolgação borbulhava dentro de mim como um rio em correnteza, e o desejo de dividir a boa notícia com meus entes queridos era incontrolável—principalmente com minha mãe, cuja opinião sobre a cúpula sempre fora cautelosa. Foi justamente para captar sua reação que decidi fazer uma videochamada.
Inspirei profundamente, esfregando as palmas das mãos, enquanto torcia para que o celular fosse atendido. Então, poucos segundos depois, a ligação foi conectada, e o rosto da minha mãe apareceu.
— Oi, mãe. — Acenei, como uma garota do ensino médio empolgada.
— Oi, como você está? — Ela perguntou, lançando-me aquele olhar apreensivo que vinha se tornando constante desde o início do meu tratamento.
— Adivinha? — Pedi, com entusiasmo, enquanto meus olhos vasculhavam o ambiente em busca de Maverick.
— Difícil dizer... Mas há algo em voc