Quando Davi chegou ao hospital, Valentina já estava com os ferimentos tratados e descansava sentada na cama. Os pais de Valentina estavam com ela no quarto.
Ele bateu na porta antes de entrar.
— Davi, você veio. — Valentina foi a primeira a notá-lo.
Seu rosto estava pálido e frágil, sem cor, mas seus olhos brilharam ao vê-lo.
Os pais de Valentina, ao ouvirem a porta, se viraram. Hilário parecia relativamente calmo, embora seus olhos revelassem certa insatisfação. Hildegarde, no entanto, soltou um bufar de reprovação assim que viu Davi.
— Hum, o grande presidente de uma multinacional está realmente ocupado! Só aparece quando ligamos, não é? Minha filha salva sua vida e, agora, mal volta e quase perde a própria por causa dele. Que ingrato!
Valentina franziu as sobrancelhas, visivelmente desconfortável.
— Mãe, por favor, não diga isso. Não foi culpa do Davi, foi minha própria falta de cuidado.
— Você sempre o defende, mesmo depois de ele ter te decepcionado. — Hildegarde re