ANYA DEVEREUX.

Há olhares que intimidam… e olhares que queimam antes de existirem.

O hall de entrada é vasto e majestoso, ricamente decorado com tapeçarias antigas e elaboradas penduradas nas paredes e um grande lustre de cristal pendendo graciosamente do teto altíssimo. Percebo que o castelo passou por uma grande reforma durante o tempo em que estive longe. Após as apresentações formais e algumas palavras calorosas de boas-vindas, sou guiada cuidadosamente para o salão principal, onde sou recebida calorosamente pelo rei e pela rainha. O rei Kholyn, imponente em sua postura régia e autoridade natural, me dá boas-vindas com um sorriso gentil e paternal que traz algum conforto. A rainha Elara, ao seu lado, tem um olhar compreensivo e acolhedor que me transmite um pouco de paz.

— Estamos muito felizes em recebê-la novamente aqui, Anya — diz a rainha suavemente, aproximando-se e tocando levemente meu braço com ternura maternal. — Espero sinceramente que encontre conforto e paz aqui conosc