Ele a envolvia como se a adorasse, mas Isadora sabia a verdade: era apenas luxúria, e ela se permitia usá-lo exatamente como ele a usara todos aqueles anos. Quando sentiu que o ápice se aproximava, segurou-o mais firme, obrigando-o a continuar até que seu corpo fosse sacudido por espasmos intensos; não havia amor, apenas um prazer bruto que fazia suas pernas tremerem. Quando finalmente relaxou, deixou escapar um suspiro profundo, satisfeito e amargo ao mesmo tempo. Luiz ergueu o rosto, ofegante, os lábios manchados com o gosto dela, e por um instante, a conexão visual foi como uma explosão de velhos sentimentos: desejo, raiva, saudade e nojo se misturando em um redemoinho caótico. Isadora então o puxou para cima, prendendo-o num beijo selvagem, como se quisesse saborear a si mesma em sua boca. Sentiu-se poderosa, no controle, e foi assim que o empurrou de costas na cama, subindo sobre ele como uma predadora que tinha acabado de provar o sangue de sua presa.<
Ler mais