A cabeça inclinada para trás.Os olhos fechados.Pude ver a exaustão que ainda carregava.As marcas do que havia passado.— Como se sente? — perguntei, me sentando ao lado dele.— Vivo — disse ele, abrindo os olhos para me olhar. — Realmente vivo.Algo na intensidade do seu olhar fez meu coração acelerar.Seus dedos tocaram gentilmente meu rosto.Como se estivesse memorizando cada detalhe.— Oliver — disse ele baixinho. — Quase te perdi. Quase perdi isso tudo.— Mas não perdeu — respondi, cobrindo sua mão com a minha. — Estou aqui. Sempre vou estar aqui.Sebastian se inclinou.Me beijou então.Gentil mas cheio de emoção.Era diferente de todos os outros beijos.Havia urgência ali.Mas também gratidão.Amor.Uma intensidade que fez minhas pernas ficarem fracas.Quando nos separamos, ambos estávamos respirando pesadamente.— Eu te amo — disse Sebastian, sua voz rouca de emoção. — Completamente, desesperadamente, para sempre.— Eu também te amo — respondi, sentindo lágrimas de felicidade
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