A brisa noturna era refrescante.
Havia algo libertador em simplesmente andar e processar toda a felicidade da noite.
Depois de alguns quarteirões, liguei para Sebastian.
Queria compartilhar as boas notícias.
Contar sobre Victoria.
Sobre como meus pais haviam sido carinhosos.
O telefone tocou várias vezes antes de ir para o correio de voz.
Franzi as sobrancelhas.
Liguei novamente.
Mais alguns toques.
Então ele finalmente atendeu.
— Alô — disse Sebastian, mas sua voz estava estranha - grave, séria, quase fria.
— Oi, amor! Você não vai acreditar no que aconteceu hoje! Victoria está grávida! Chris vai ser pai e...
— Oliver, preciso falar com você.
A frieza em sua voz me fez parar no meio da calçada.
— O... ok. Sobre o quê?
— É sério. Precisamos conversar.
Senti meu estômago se contrair.
— Tudo bem. Quando eu chegar em casa podemos...
— Não. Não venha para a mansão.
— Como assim não venha? Sebastian, onde você está?
— Quero ficar sozinho hoje. Com meus próprios pensamentos.
— Sebastian, o