67. O HOTEL DA FAMÍLIA
VICTORIA:Fiquei olhando para ele incrédula, sentindo como sua mão, firme e segura, me arrastava em direção ao inevitável. Ricardo não costumava improvisar, e sua expressão agora era perigosa e cheia de determinação. Tentei liberar meu braço, mas o elevador já havia descido até o primeiro andar e sua força me levava direto para a saída do prédio. — Ricardo, para! —exigi, mas isso não o deteve. — O que diabos está acontecendo? Ao sair, ele me conduziu até seu carro, um modelo escuro e elegante que sempre detestei por parecer tão imponente. Abriu a porta do passageiro sem soltar meu braço, forçando-me a entrar antes que eu tivesse a chance de pensar duas vezes. — O que você quer? —perguntei, irritada, enquanto ele fechava minha porta e rapidamente contornava o carro para entrar do lado do motorista. — Te disse que não quero ir, tenho coisas minhas para resolver. — Essas são coisas suas, não minhas. Quero que você esteja comigo —respondeu enquanto ligava o carro, seus olhos fi
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