A noite chegou, e a lareira foi acesa pelos funcionários, criando um ambiente aconchegante. Léo pegou um dos vinhos mais antigos, uma garrafa empoeirada, e me explicou a história por trás dela, a colheita, a safra. Eu, que não podia beber, apenas ouvia, absorvendo cada detalhe, cada história, sentindo-me cada vez mais imersa naquele universo. A história por trás daquela garrafa de vinho era fascinante, e eu, a fotógrafa, me vi cativada por cada detalhe. Um pouco mais tarde, fomos dormir. Ele no sofá, eu na cama, mas a distância entre nós parecia ter diminuído.A ansiedade da viagem, do casamento, da família, ainda estava presente. Mas a conversa, o vinho (mesmo que eu não pudesse tomar), a lareira, a lareira acesa, criaram uma atmosfera de paz, uma pequena bolha de tranquilidade em meio ao caos. A presença dele, a sua vulnerabilidade, me fez sentir mais segura, mais confiante. A amizade que estávamos construindo, mesmo que em meio a um acordo de conveniência, era real.No dia seguinte
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