MATTEO MANCINI Meus olhos seguiram cada movimento dela, cada balançar dos quadris. Ela ria, seus cabelos balançavam, e eu senti um aperto no peito. O desejo de ir até ela, puxá-la para mim e dançar com ela, como fazíamos antes, era quase insuportável. Eu me via, na minha mente, dançando colado nela, sentindo seu corpo contra o meu, seus cabelos em meu rosto. Mas eu me contive, lembrando de suas palavras: "Não sinto o mesmo." A razão me puxava de volta, mesmo que meu corpo quisesse ir.Eu me dirigi ao bar improvisado, pegando uma cerveja gelada, tentando acalmar a tempestade de emoções dentro de mim. A atração era inegável, e ela sentia, mesmo que não reconhecesse como amor. Era um começo, talvez. Eu observava a festa, mas meus olhos sempre voltavam para ela. Alexia, meu solzinho, tão perto e tão longe. A festa continuava, e com ela, a minha vigilância, a minha esperança silenciosa de que um dia, a memória e o amor voltaria.Vi um cara se aproximando dela. Alto, de boa aparência, com
Leer más