Dentro da van, a tensão era palpável. Eu sentia a pressão em meu peito, meu braço ardia com a dor, e o sangue começava a escorrer novamente, mas eu tentava não mostrar o quanto estava fraca. Mariana ainda chorava ao meu lado, e os bandidos mandaram que nós ficássemos em silêncio. Eu tentei acalmar Mariana, mas estava tão exausta que mal conseguia falar.O caminho parecia eterno. A van andava por ruas sinuosas e, por mais que eu tentasse entender onde estávamos, tudo parecia confuso. O medo era tanto que, por um momento, eu pensei que tudo aquilo fosse um pesadelo. Mas a dor no meu braço e a sensação de cansaço extremo eram reais.Finalmente, a van parou. Eles nos arrastaram para fora e nos empurraram para dentro de uma casa simples. Eu mal conseguia ficar em pé, meus olhos estavam turvos, e a dor no meu braço estava insuportável. A casa era simples, muito diferente do que eu imaginava. Era uma casa na favela, e eu não sabia o que esperar.“Fiquem quietas”, disse um dos bandidos, apont
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