Dias depois dos últimos ocorridos...O corpo ainda não obedecia como antes. Mas pela primeira vez, desde que o selo fora arrancado de sua essência, Lian sentia algo diferente. Algo além da dor.O peso do próprio corpo, antes um fardo impossível, agora parecia... administrável. As veias já não queimavam como brasa. Os músculos ainda protestavam, rígidos, enfraquecidos, mas...ele conseguia se mover. Devagar. Mas conseguia.Quando tentou se erguer, as pernas vacilaram. Suas mãos se apoiaram nas bordas da cama, e por alguns segundos, a visão oscilou. Mas não caiu. Não dessa vez.O estranho...era o silêncio. Mas não o silêncio do quarto, nem da mansão. Era um silêncio interno. Aquele ruído constante que viveu em sua mente por séculos — a raiva, o desprezo, a fome descontrolada, o deboche, o vazio — havia sido silenciado. Não sabia se era efeito do cordão, da punição, ou...de estar finalmente quebrado. Ou inteiro. Ele ainda não sabia.O cordão pulsava, mais nítido agora. Como se antes ele e
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