Angelina estava sobrecarregada, eu sentia tudo: a pressão, os receios, a casa, os filhos, o trabalho... e eu. Querendo muito não perdê-la fosse num término ou para um burnot. Mas, isso parecia inevitável.Saimos da sua casa, as pressas. Rafael me ligando, avisando que o cliente já estava a espera. Angelina pediu para servir um chá, já estavamos a caminho.E quando chegamos, não era apenas mais um cliente, dois se somavam. Tentei pedi que aguardasse. Angelina já estava cheia, mas ao sair da sala, ela terminava a segunda consulta, me passou as anotações. Nada fora do padrão, e de uma maneira odiavel, ver a pessoa que você gosta está num ritmo acelerado, fingindo esta tudo bem, quando eu sabia que não estava; Tinha pouco tempo até o almoço, resolvi de uma vez adianta-lo. - Como foi ontem lá? - Perguntei, ela negou. - Nada demais como parecia, Ana Júlia foi falar com o pai sobre a ida hoje a faculdade, afinal, ele tem o carro.- Oras, poderíamos levar. - Angelina negou. Pude sentir a t
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