Thorne PovO celular toca, um som agudo que corta o ar como uma flecha, e a tensão na sala se intensifica, uma onda palpável que faz meu coração disparar. Meu olhar se cruza com o de meu pai, seus olhos verdes brilhando com uma determinação que me dá um fio de esperança, mas também intensifica o medo que me consome. Ele acena com a cabeça, um gesto firme que parece ancorar o caos ao meu redor, e toma a dianteira, pegando o celular com uma calma que invejo.“Rei Caelum falando,” ele anuncia, sua voz firme, autoritária, ressoando no silêncio da sala como um decreto, mas sinto meu estômago revirar, a ansiedade apertando minha garganta como uma garra invisível.O outro lado da linha permanece em silêncio por alguns instantes, e cada segundo de quietude é uma tortura, ampliando o medo que pulsa em minhas veias, uma corrente gelada que faz minhas mãos tremerem.“Olá, Usurpador,” a voz robótica responde, fria e distorcida, cada palavra carregada de um desprezo que faz meu maxilar travar.Min
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