A estrada até a Casa Mancini era sinuosa, cercada por árvores antigas que pareciam sussurrar histórias esquecidas.Lucia observava a paisagem pela janela do carro.O punhal Vieri estava preso sob seu casaco, rente ao corpo.Serena, ao lado, não falava.Mas o silêncio dela… era uma arma afiada.Atrás, Adriana revisava o plano com Lorenzo.— Entramos, cumprimentamos, esperamos a jogada deles.Nada de reações impulsivas.Eles querem emoção.A gente entrega estratégia.Lorenzo assentiu.— Mas se a emoção vier…— A gente finge que é cálculo.—A Casa Mancini surgiu entre as árvores como um castelo adormecido.Portões de ferro foram abertos devagar, rangendo como se há décadas não se moviam.Na entrada, Cesare os aguardava.Elegante.Imponente.Letal.— Que honra receber minha família — disse, com um sorriso que não tocava os olhos.Lucia foi a primeira a sair.Serena ao lado.Adriana e Lorenzo formando os flancos.— Vamos acabar com isso, Cesare — disse Serena, firme.— Pelo contrário.Vam
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