Foram dormir agarrados. A manhã chegou com um tom leve, com a luz atravessando as cortinas finas, mesmo com a casa envolvida nessa tranquilidade, o coração de Tayanara não acompanhava o ritmo sereno da manhã.Ela levantou bem cedo, tomou banho, abriu as portas e janelas, começou a preparar o café da manhã, pensativa, arrependida de não ter se prevenido, Rangel acordou e a chamou, pediu ajuda com os remédios, ela aproveitou e o ajudou com as coisas para tomar banho, trocou os lençóis, estava cabisbaixa reflexiva. Quando Rangel saiu do banho, ela foi ajudá-lo, disse que estava esperando a farmácia entregar algumas coisas, e ia tomar a pílula do dia seguinte, sem levar nada a sério, ele disse que era bobeira, que não deveria tomar. Dante começou chorar, ela disse que um filho, não era bobeira, pareceu irritada, mal humorada.Pegou Dante e foi para a sala, o trocou deu a mamadeira, recebeu a encomenda no portão e foi para a cozinha, Rangel foi logo atrás.
Ler mais
Capítulo 67
Ela se levantou tirando as louças sujas. O beijou sutilmente na boca.— Sim, né. Vou com medo mesmo. — Sei que não posso te mudar, fazer com que largue, o que faz parte de você. E levando em conta, que você perdeu patrocínio, e as lutas.— Precisa fazer parcerias, publis pagas. — Eu não tinha pensado nisso, até ouvir você falando com a sua mãe. Rangel ficou com um sorriso levado no rosto.— É, mas fica tranquila, eu sempre fui investindo, tenho terrenos, comprei uns apartamentos na planta, vou alugar. — Tay, e se surgisse assim, uma publi de Natal, pra nós três?Ela estava lavando a louça, se virou confusa. — Rangel, estou começando a me sentir manipulada agora. Porque eu tenho a sensação, que você já tinha recebido a proposta, antes de conversarmos?Rindo ele disse que não era manipulação, eram oportunidades, mostrou tudo para ela e uma possível oportunidade para Dante fazer fotos usando
Ler mais
Capítulo 70
A noite caiu com um tipo de silêncio cheio de intenções. Tayanara, depois de colocar Dante no berço, saiu do quarto com passos leves, com o banho tomado, o perfume discreto, e nos olhos um brilho que dizia tudo sem precisar dizer muito.Na sala, Rangel já a aguardava. Ele havia apagado as luzes principais, deixando só a penumbra morna da luminária de canto e a claridade da televisão. Uma taça de vinho esperava por ela no braço do sofá, e na TV, uma playlist suave com músicas internacionais preenchia o ar com uma vibração íntima e acolhedora.Quando ela entrou, ele se virou devagar, observando-a como se fosse a primeira vez, as núpcias. Nada era forçado naquela aproximação, era desejo com memória, carinho com história. Ele começou rir mostrando a taça, a chamou para se aproximar.Sentaram-se juntos abraçados. Primeiro apenas conversando baixinho. Depois, os toques foram surgindo, os beijos crescendo em profundidade, até o carinho se transformar em
Ler mais