Ele virou-se e veio caminhando em minha direção. Não usava mais a gravata, nem o paletó. O mais intrigante, é que ele não parecia um criminoso, nem um estranho ameacador. Havia algo nele... um magnetismo difícil de explicar. Confundia meus pensamentos. Daniel, meu noivo, era tranquilo, nunca me forçou a nada, por isso apressou o casamento. Por eu não me sentir preparada para me entregar a ele, apesar de namorarmos havia dois anos. Eu já tinha dezenove anos, devia ser bem experiente, mas antes de morrer, minha mãe ficou alguns anos doente e eu não tirava minha atenção para outra coisa, senão cuidar dela. — O que você quer?— perguntei, tentando manter a voz firme. — Quero você!— ele disse isso e me encostou na parede, segurando meu rosto com ambas as mãos, num gesto dominador, ou seria ... sedutor? Senti meu coração acelerar. Ofegante, tentei me esquivar, arqueando meu corpo. — Se afaste, eu estou noiva!– murmurei, mais para mim, do que para ele. — E está fugindo do se
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