Depois de acreditar ter se livrado dos dois, Lizandra entrou no banheiro e tomou um banho demorado, como se água fosse capaz de levar toda a dor que estava sentindo, ela nunca imaginou que um dia Otávio a magoaria tanto, não apenas em atitudes, mas também com palavras. Acreditar que era uma mulher incapaz de ter filhos já era dolorido, mas saber que Otávio teria um filho com outra era esmagador. Mas a situação a fez se decidir que gastaria o que fosse necessário, mas um dia engravidaria, não por ele, mas por ela mesma, pelo desejo que tinha de ser mãe. Segundo os médicos não havia nada que a impedisse de engravidar, mas Lizandra queria ir a fundo para descobrir o motivo da dificuldade. Lizandra acreditava que o tormento havia acabado, mas ao sair do banheiro encontra Otávio sentado na cama e ao tentar passar por ele, ele a segura pelo pulso. — Liz... — Otávio, por favor, não quero ouvir mais nada. Você foi cruel, foi covarde, eu não merecia saber da sua traição dessa forma,
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