Capítulo 25- A emboscada.
Ponto de vista de Salvattore Bianchi. A madrugada ainda pairava sobre a cidade quando despertei, os primeiros raios de sol filtrando-se pelas cortinas do meu apartamento. Ao meu lado, Rafaella dormia serenamente, seu rosto suavizado pela paz que há muito lhe fora negada. As marcas em sua pele, vestígios do inferno que enfrentara, contrastavam com a delicadeza de sua expressão adormecida. Toquei suavemente sua bochecha, sentindo a textura de sua pele sob meus dedos, e uma onda de emoções me invadiu — amor, culpa, raiva.A lembrança da noite anterior era vívida. A entrega mútua, o desejo contido por tanto tempo finalmente consumado. Ela se entregara a mim não apenas com o corpo, mas com a alma. E eu, por minha vez, prometera silenciosamente que ninguém jamais a feriria novamente.Mas promessas exigem ações.Pouco antes de Rafaella receber alta do hospital, um corpo fora encontrado em um rio próximo ao cativeiro onde ela estivera. Era de uma jovem, em avançado estado de decomposição, ir
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