Rian estava há dias isolado. A cela de contenção era fria, silenciosa, asséptica. Nenhuma informação externa. Nenhuma resposta. Apenas a espera, sufocante e interminável. Mas o que o corroía por dentro não era o confinamento — era a ausência dela.O som da porta se abrindo ecoou metálico. TXK entrou. Postura firme, expressão neutra. Seus olhos brilharam com uma frieza difícil de decifrar. Sentou-se diante de Rian. Observou-o por alguns segundos em silêncio, como se esperasse que o humano confessasse algo que ele mesmo ainda não sabia.Então, perguntou:”Você sabe por que está aqui”? Rian hesitou. Depois, balançou a cabeça. “Não com certeza, senhor. Apenas... estava conversando com ela. Nada mais. Fui avaliado. Estou estável. Físico, mental, sensorial. Tudo dentro do esperado. Então por que...?”TXK o interrompeu. “Você não deveria ser capaz de sentir o que sente.” “Eu não sei o que você quer dizer.” “Desejo. Excitação. Vínculo. Isso foi blo
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