A lua os seguia como um olho impassível, espremido entre nuvens de fumaça e bruma. O caminho até o Círculo das Três Luas era ladeado por árvores retorcidas que pareciam observá-los, sussurrando em línguas esquecidas. A floresta sabia o que estava para acontecer. E lamentava em silêncio.Brianna caminhava à frente, guiada por instinto, por dor, por algo que vibrava dentro do peito como um segundo coração. Klaus a acompanhava a poucos passos, o olhar atento, pronto para matança ou para o último beijo. Peter fechava a retaguarda, os sentidos do lobo aguçados, farejando o ar como se pressentisse o próprio fim.Quando chegaram ao clareira sagrada, um arrepio percorreu a espinha de todos. O solo ali era diferente — coberto por uma vegetação pálida, doente, como se a terra estivesse sendo sugada aos poucos. No centro, três grandes pedras em semicírculo, cobertas de musgo e marcas ancestrais, marcavam o coração do Círculo das Três Luas.— Aqui — Brianna sussurrou. — É aqui que ele virá.Ela e
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