AliceEu continuava deitada na cama do hospital, com a mente tomada por um turbilhão de pensamentos desconexos. O médico acabara de me informar que, felizmente, meu ferimento não passava de uma torção. Um alívio imediato percorreu meu corpo, mas a confusão e o medo permaneciam, espessos como neblina.Giovanni entrou na sala pouco depois, com a expressão séria e determinada. Sem perder tempo, aproximou-se do médico e começou a fazer perguntas minuciosas sobre o diagnóstico, os cuidados, o tratamento... Sua postura protetora, tão firme e decidida, me pegou de surpresa. Ninguém jamais se preocupou assim comigo.Quando o médico me liberou, Giovanni prontamente se ofereceu para me levar para casa - e, por mais que minha mente gritasse para recusar, meu corpo, cansado e dolorido, aceitou.No entanto, minha cabeça era um caos. Eu sabia que estava entrando em um território perigoso. Parte de mim queria correr, desaparecer, sair daquele país sem deixar vestígios. Como poderia contar a ele que
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