A água quente escorre sobre minha pele, e os braços do Leo continuam firmes ao meu redor, mesmo debaixo do chuveiro. Ele me beija o ombro, depois encosta o rosto entre meu pescoço e a clavícula, respirando fundo. Como se quisesse gravar meu cheiro, minha pele, meu calor dentro dele.— Isso aqui… — ele sussurra. — É o que eu chamo de céu.Sorrio de olhos fechados, encostando minhas costas contra o peito dele. Seus dedos estão entrelaçados aos meus. Seus lábios, agora, beijam minha orelha, e tudo em mim se aquece ainda mais.— A água está quase morna — comento, e ele dá um risinho rouco.— E mesmo assim, você está fervendo.Viro o rosto para ele, e nossos lábios se encontram de novo. Um beijo calmo, apaixonado, cheio de promessas silenciosas. Ele desce as mãos pela minha barriga, acariciando com cuidado.— Já consigo imaginar um rostinho aqui dentro.— Já consegue até imaginar se vai ser sua cara?— Não importa o rosto… Se tiver metade do seu coração, já vai ser a melhor pessoa do mundo
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