O silêncio se instalou entre eles por alguns segundos, quebrado apenas pelo som dos grilos no jardim. Jason piscava várias vezes, como se precisasse ter certeza de que não estava sonhando. — Você… você está falando sério? — a voz dele saiu meio rouca, quase engasgada. Eloise ergueu uma sobrancelha, provocadora. — Eu pareço estar brincando? — Parece, sim! — ele exclamou, nervoso. — Parece uma pegadinha sua! Ela riu, fechando a caixinha e abrindo de novo, como quem queria esfregar a realidade diante dos olhos dele. — Não é uma pegadinha, Jason. É a coisa mais séria que eu já disse na vida. Jason levou as mãos ao cabelo, bagunçando-o ainda mais, completamente fora de si. — Espera, espera, espera… — repetia como se o tempo fosse ajudá-lo a assimilar. — Eu sempre imaginei que, se isso acontecesse, seria eu… — Por quê? — Eloise interrompeu, firme. — Porque você é o homem? Ele a olhou, atônito, e acabou rindo, derrotado. — Meu Deus, você realmente está me pedindo em casamento. — F
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