A manhã seguinte chegou mais rápido do que o normal. Jinx acordou sozinha na cama. Por um segundo, pensou que Eduardo tivesse saído sem avisar, mas ao virar o rosto, encontrou um bilhete no travesseiro ao lado: "Fui correr um pouco, precisava espairecer. Volto em uma hora. — E." Ela leu aquelas palavras duas vezes antes de se sentar. Ela passou o resto da manhã tentando manter a mente ocupada, leu, lavou roupa, reorganizou livros por cor, mas nada funcionava. O tempo parecia preso num ciclo estranho. O relógio se recusava a andar. E a cada minuto que passava, Jinx sentia mais claramente a ansiedade apertar seu peito. Quando Eduardo voltou, transpirando da corrida, ela o observou com atenção. Ele entrou sorrindo, embora exibisse cansaço. — Quer um café? — ele perguntou, depois de tomar um gole de água. — Quero. — ela respondeu, baixinho. Enquanto ele preparava, o silêncio entre eles não era desconfortável, mas também não era aquele silêncio normal. — Você vai encontrá-la que
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