Enquanto isso, no hospital, Eduardo terminava de conversar com o médico de plantão no corredor. Amanda insistira por mais de vinte minutos que estava apenas cansada, que não havia necessidade de exames ou internações. O oncologista alertou que a pressão estava baixa, a fadiga era sintoma do avanço da doença e que o ideal seria ela permanecer internada até o dia seguinte para observação.— Amanda, por favor… — ele pediu baixinho, já dentro do quarto, ao vê-la sentada na maca, exausta e ainda assim teimosa.Ela suspirou, recostando-se nos travesseiros.— Você sempre foi teimoso, Eduardo… mas eu sempre fui pior — ela disse com um pequeno sorriso.— Eu sei — ele respondeu, cruzando os braços, impaciente. — Mas agora não é hora de mostrar isso. Você precisa descansar de verdade.— Tudo bem, eu vou. Aqui mesmo, por essa noite.Ele assentiu, vencido pelo cansaço e pela preocupação.— Obrigado.Amanda fechou os olhos por um instante. Estava visivelmente pálida, com os lábios secos e a pele ma
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