Jinx se despediu de Eduardo quando um cliente chegou e subiu para levar guarda suas coisas. Estava com a bolsa pendurada no ombro. Nada demais. Só o suficiente para que, ao acordar no dia seguinte, não precisasse correr de volta para o próprio apartamento.
Entrou no quarto dele que estava todo arrumado já que não foi usado na noite anterior. Abriu o armário devagar, como se estivesse invadindo o espaço dele, embora ele tivesse deixado claro que ela era bem-vinda ali.
Jinx se ajoelhou em frente à cômoda de madeira clara e puxou a gaveta do meio, com o plano de guardar o pijama e a roupa. Mas quando abriu, não encontrou o espaço vazio que esperava. Dentro dela, havia uma caixa retangular, de papelão escuro, com a tampa apenas apoiada por cima.
Ela hesitou. Não queria fuçar. Mas a caixa estava ali, no meio da gaveta, como se esperasse ser vista. Com dedos cautelosos, afastou a tampa para dar uma olhada no conteúdo.
Dentro, uma coleção de lembranças. Não era muita coisa, mas o sufici