A chuva continuava forte, mas não era mais um obstáculo. Era quase como se o peso da tempestade tivesse se dissolvido no ar enquanto entrávamos no castelo. O som das gotas batendo contra a janela era uma música constante, mas agora, naquele momento, eu não queria mais ouvir nada além do som do meu próprio coração batendo rápido.Damon me conduziu sem pressa, seus passos firmes e confiantes ecoando pelo corredor. Ele ainda estava molhado, com os cabelos caindo sobre os olhos, mas sua presença me dava uma sensação de segurança que, por mais que fosse estranha, me acalmava. A porta do quarto se fechou atrás de nós com um suave clique, e ele, de imediato, caminhou até a lareira, onde uma pequena chama ainda vacilava.— Fique aqui — ele ordenou suavemente, sua voz carregada de uma autoridade calma, mas protetora.Sentei-me na beirada da cama, ainda sentindo a umidade da chuva em minha pele, como se a tempestade não tivesse realmente terminado. Damon se aproximou e, ao se agachar ao meu lad
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