Todos os capítulos do Leilão de mulheres para homens bilionários: Capítulo 111 - Capítulo 117
117 chapters
Buscando a velha
Dominic Lexington. Andei pela pequena casa observando o estrago. Os cacos de vidro a quebrarem contra os meus sapatos alertavam a qualquer intruso que ainda pudesse estar na casa. Não que isso de alguma forma fosse me atingir. Soldados serviam para atirar em qualquer desgraçado que atravessasse o meu caminho.Meu rosto, no entanto, continuava em uma fachada de tranquilidade, quando essa era a última emoção que eu poderia sentir, porra. Preocupação: essa era a palavra perfeita para resumir o que eu sentia no momento. Não que eu me importasse com a droga de casebre, ou com as pessoas vivendo ali. Baby... Essa me preocupava de uma forma constante e quase irritante.— Quem é você? – A voz rouca e áspera atingiu-me em cheio assim que entrei no quarto bagunçado.Eu a encarei com o mesmo tipo de semblante que estava antes, mas agora a calma havia tomado seu lugar de costume. Andei dois passos em direção à idosa, sem desviar meus olhos dela e do estrago feito por toda a casa. O colchão em qu
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ultimatos doem
Baby Ortiz.Eu literalmente pulei no Dominic assim que ele entrou na casa. Levando um certo e grande cachorro branco a rosnar de irritação. Ao que parecia, Snow havia me adotado como sua nova dona, e ele já não obedecia ao Dominic quando lhe pedia para se afastar de mim.Ele desviou para o meu amigo. – Não precisa ter ciúmes, amigão. Ela é mais minha que sua...Eu ri, inclinando para o encarar. Suas mãos ainda me mantinham em seu colo, segurando-me por lugares mais do que indiscretos. – Disputando atenção com um pobre e indefeso animalzinho, Dominic... Que feio! – Brinquei.Ele não sorriu, mas havia uma leve inclinação no canto dos lábios. – E isso resume o quanto você fodeu comigo, bebê.— É mesmo, é?— Uhum... – Ele murmurou, enterrando o rosto no meu pescoço.A nossa proximidade me fez sorver seu cheiro intenso, misturado a algo mais que me pareceu familiar, mas que ao mesmo tempo, não fui capaz de reconhecer.— Recebeu meu recado, bebê? – Dominic perguntou, arrastando os meus pe
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Provocação
Dominic Lexington.Quase vinte minutos depois do previsto, deduzi que seria inútil esperar pela garota que deveria estar ao meu lado na festa. Porra, essa seria a nossa primeira aparição pública. Algo que se tonara essencial ao passo que jornalistas começavam a especular sobre o meu caso de amor... Amor, eles não faziam ideia de toda a merda, porra.Olhei o relógio dourado preso em meu pulso pela última vez, antes de que finalmente me desse por vencido. A ideia de que ela preferia evitar locais como os que pretendia levá-la soava alerta na minha cabeça. Não por que ela tinha medo ou insegurança, mas por que ainda não confiava em mim o bastante para contar toda a maldita verdade.Ela entregou cada orifício do corpo a mim, porra. De que mais precisava para convencer uma mulher como ela?A passos duros, me vi cada vez mais próximo à porta. Prestes a sair, um segurança abriu a porta. Dilan ainda estava no andar de cima, se assegurando de que ela estivesse bem o tempo todo, mas também, se
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Ciúme
Baby Ortiz.O fato de ter sido tocada e beijada dentro do maldito carro grande não fez meu humor melhor. Continuei ao lado dele, enquanto deixava-me ser conduzida para dentro de um lugar que não desejava estar. E o pior de tudo era que, por mais que estivesse desesperada por dentro, não diria isso a ele jamais. Como eu poderia? Como eu poderia olhar nos olhos do Dominic que contar que tinha medo de encontrar o meu noivo nesse lugar. Por que eu tinha certeza de que o homem para quem fui dada em casamento frequentava lugares assim...Angustiada, continuei prostrada como um robô, deixando que meus passos fossem guiados para onde o homem mais lindo da festa bem entendesse. O fato de estar relapsa, no entanto, não desfez a sensação de seu toque nas minhas costas nuas, cuja joia fria batia frequentemente contra o desenho dela, fazendo com que eu me arrependesse da escolha infeliz de roupa. Não por que me sentia feia, mas por que sabia, agora, todos os olhares eram meus. Todos os malditos ho
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Não toque em mim
Dominic Lexington — Quero fazer minhas perguntas agora... – Baby arrastou-me para fora dos devaneios.A verdade era que eu estava ciumento, algo que eu não costumava ser, mas que me incomodava profundamente. Enquanto eu conversava com ela durante toda a noite, notei que pares de olhos a encaravam, sorrir, se mexer, e até lamber a porra da colher com a sobremesa. Ela parecia uma menina, e eu nunca a faria se sentir mal pela falta de modos naquele gesto, que só era inocente na cabeça dela, mas porra, eu estava começando a enlouquecer.— Quer fazer isso agora? Aqui? – inspirei o ar, sabendo que havia sido um pouco rude. — Quero. No meio de todas essas pessoas. Quer saber por quê?— É a sua primeira pergunta?— Espertinho... – Ela estreitou os olhos. – Não é, não. – Baby me encarou por um segundo, e quando não obteve uma reação imediata, continuou. – Você gosta desse tipo de ambiente? Quer dizer, frequentar esses lugares com essas pessoas serias e estranhas. Não me leve a mal, gosto de
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Ele vai me levar embora
Baby Ortiz Cobri minha boca com a mão dolorida. Podia apostar que se olhasse as minhas palmas agora, ela estaria vermelha. Tanto quanto a cor do Dominic havia mudado para algo irritado. A forma animalesca com a qual ele respirava disse tudo o que eu precisava saber. Ele me olhava como se eu fosse um ser prestes a ser esmagado, o que me fez realmente sentir que eu era um inseto ali.Estiquei uma mão para tocar-lhe o rosto. Não porque tinha medo da retaliação daquele homem, e sim porque temi que ele se afastasse de mim naquele momento. – Desculpe... Eu... Eu não deveria ter feito isso.— Não, você não deveria... – Ele disse entre dentes. Eu sabia que ele estava se contendo para não me magoar, o que não funcionou muito bem. Os olhos dele percorreram para as pessoas na festa, e depois voltaram a encontrar os meus. Havia algo irreconhecível queimando em suas pupilas.Eu nem ao menos havia notado que a música parou de tocar, ou que alguns olhos estavam sobre nós dois, parados no meio do sa
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Baby fugiu
Dominic Lexington Ainda estava irritado, sentado em uma mesa e bebendo a porcaria do álcool que não fez absolutamente nada para dissipar o meu maldito mau-humor. Ver a Katty andando na minha direção piorou consideravelmente, e a minha única satisfação era a de saber que seu irmão estava sob o meu domínio, em um lugar relativamente escondido.Ela puxou a cadeira em que a Baby estava sentada há alguns segundos, o que me deixou ainda mais irritado. Como ela tinha tanta ousadia, porra?Os olhos azuis intensos da imbecil me encararam. Ela era linda, e eu não tinha como fingir que não, mas nem de longe se comparava a Baby. Porque, por mais que sua beleza fosse clássica, a Baby possuía uma inocência e sorrisos únicos, do tipo que faria qualquer imbecil parar, e do qual causaria um acidente de transido se passasse numa calçada. — Sabe que eu sou advogada, não sabe? – Ela me encarou como uma inquisitória.Víbora atrevida... – Diga-me uma novidade. – Disse com amargura na voz, virando a dr
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