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Todos os capítulos do Herdeiro Perdido do CEO : Capítulo 101 - Capítulo 107
107 chapters
Em Fim saída da Ilha.
Capítulo 100 Quando o corpo não aguenta mais o peso da alma, até o amor precisa correr contra o tempo.O som do helicóptero cortava o céu azul com força, fazendo as folhas das palmeiras dançarem em frenesi. Rafael surgiu correndo pela trilha de areia, descalço, ofegante, os olhos arregalados ao ver Naia parada na beira da praia.— Ele voltou, amor! — gritou, com um sorriso entre o alívio e a pressa. — Graças a Deus! Vamos! Vamos pra nossa nova casa!Naia virou-se lentamente para ele, os cabelos agitados pelo vento forte, os olhos marejados.— Como assim, Rafael? Nova casa?A voz dela tremia. — Eu quero voltar pra França. Eu quero ver a minha mãe, meu pai. Eu quero minha vida de volta! Meu trabalho, meu mundo! Eu tô presa aqui há meses, Rafael! Presa!Rafael parou, confuso, tentando se aproximar devagar.— Naia... eu sei, mas agora temos um lugar seguro. Só mais um pouco. É questão de tempo, eu juro. Eu tô tentando te proteger.— Proteger? — ela gritou, a mão já na barriga, o peito ar
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A Voz do Sangue
Capítulo 101 Quando a vida ameaça escapar, máscaras caem e corações entram em guerra.Dentro do helicóptero, o vento cortava com violência pelas janelas, e o som grave das hélices misturava-se à respiração acelerada de Rafael. Naia ainda estava desacordada ao seu lado, com o rosto pálido, a cabeça apoiada no colo dele. Ele segurava sua mão com força, como se isso fosse suficiente para mantê-la ali.Pegou o celular e ligou.— Fala. — atendeu Celeste Laurent, com a voz fria como uma lâmina.— Acho que ela vai ter o bebê. — Rafael disse, ofegante, os olhos ainda presos no rosto de Naia.— Onde vocês estão?— Indo pra Seul. Estamos no helicóptero. O piloto disse que é a melhor opção.Celeste fez um breve silêncio.— Assim que chegar, me envie as coordenadas exatas do hospital. Nome. Entrada. Setor. Eu me encarrego do resto.— Celeste, com a morte de Cassian... as coisas mudam. Talvez seja hora de…— Nada muda, Rafael. — interrompeu, fria. — O filho que essa mulher carrega é meu. E se voc
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Nasce o Herdeiro
Capítulo 102 – O Nascimento do Herdeiro Quando a dor rompe o corpo e a alma, nasce algo que ninguém pode apagar.O cheiro de sangue, éter e desespero preenchia a sala de cirurgia. Luzes cirúrgicas ofuscavam tudo ao redor, mas o mundo de Naia já estava escuro há muito tempo. A dor vinha em ondas — não só no ventre, mas no peito, nos pulmões, no coração.— Pressão 8 por 5! Saturação em queda! — gritou a anestesista.— Ela está entrando em choque! Iniciem cesariana de urgência! Agora!Naia não ouvia mais as vozes com clareza. Era como se estivesse submersa. Tudo ecoava de longe, como um sonho ruim, como um sussurro dentro d’água. Mas ela ainda sentia. Sentia a lâmina fria cortando sua pele, sentia o corpo imobilizado, mas principalmente, sentia o coração... batendo descompassado, tentando se manter vivo por dois."Não morre agora, não morre agora, não morre agora", ela repetia em pensamento, entre uma contração e outra, entre a consciência e o apagão.Do lado de fora da sala, Rafael and
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A Mãe nas Sombras
Capítulo 103 Quando a mentira veste a pele da verdade, até a maternidade vira um jogo de poder.O lobby do Hospital e Maternidade Internacional de Seul estava calmo naquela manhã, apesar do caos das horas anteriores. Enfermeiras circulavam discretas, e a recepcionista digitava prontuários no sistema com a concentração de quem já tinha virado a madrugada. O telefone tocou.Ela atendeu com voz clara:— Hospital Internacional de Seul, bom dia. Em que posso ajudar?Do outro lado da linha, uma voz doce, afetada por um leve sotaque francês:— Bom dia. Aqui é Isabelle Moreau-Beaumont. Minha filha, Naia Villeneuve, deu entrada nesta madrugada. Estou fora do país e estou muito preocupada. Poderia me dizer como ela está? E o bebê?A recepcionista digitou rapidamente no sistema.— Sim, senhora. Temos a entrada da senhora Naia Beaumont Villeneuve às 04h38. Ela passou por uma cesariana de urgência e está em recuperação pós-cirúrgica. Está descansando no momento. O bebê foi levado à UTI neonatal
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A Infiltrada de Celeste
Capítulo 104 Em um jogo onde vidas são peças, cada toque muda o destino.Em uma suíte privada do Ocean Club, nas Bahamas, Celeste Laurent — agora atendendo por Vânia Salles — ajustava os brincos de diamante diante do espelho. O celular estava em viva-voz sobre a cama, a voz dela soava firme, direta:— Eu quero alguém dentro da equipe médica. Alguém com acesso à ala neonatal e ao quarto da mãe. Preciso que estejam infiltrados até amanhã. O pagamento já foi feito.Do outro lado da linha, uma voz mascarada respondeu:— Infiltrar um hospital asiático de elite não é um favor qualquer. Já temos um perfil médico compatível em fase final de validação. Documentos foram enviados. A troca dos bebês exige precisão. Mas conseguimos fazer.Celeste sorriu enquanto retocava os lábios com batom vermelho.— Vocês têm doze horas. Eu quero a troca feita e o bebê retirado com segurança. A mãe não deve perceber nada até que seja tarde demais.— Valor confirmado. Duzentos mil euros recebidos. O restante a
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A Sombra Branca
Capítulo 105 Uma morte silenciosa, uma troca sem testemunhas, e o mundo nunca saberá.Na ala de emergência obstétrica do Hospital Internacional de Seul, a madrugada seguia tensa. Às 3h11, uma mulher deu à luz um menino prematuro. Era jovem, sem acompanhante, identificada como Leena Marchand, nome registrado na ficha de internação. Após o parto, sofreu uma hemorragia interna grave e não resistiu. O bebê, frágil, foi levado para a UTI neonatal e colocado na incubadora ao lado de outros recém-nascidos.No berço vizinho, repousava o filho de Naia Beaumont Villeneuve, nascido horas antes por cesariana de urgência. O bebê, embora também prematuro, apresentava boa resposta clínica. Sua incubadora estava identificada com o nome completo da mãe, hora do parto, e pulseira em seu tornozelo com o mesmo registro.Às 03h29, Júlia, a enfermeira infiltrada, entrou na ala neonatal com uma prancheta em mãos. O jaleco, o crachá, tudo nela parecia legítimo. Ninguém questionava seus passos.Ela parou di
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O Instinto da Mãe
Capítulo 106 Quando o coração reconhece o que os olhos ainda não veem.O som dos passos foi o único aviso antes do pediatra entrar no quarto, com os olhos sérios e a prancheta contra o peito.— Senhora Villeneuve... — começou, a voz firme, mas contida. — Infelizmente, o bebê não está se recuperando como esperávamos. Ele ainda está lutando, mas precisamos que a senhora seja forte. A presença da mãe pode fazer toda a diferença agora.Naia sentiu o chão sumir sob seus pés. Ela não conseguia responder. Só assentiu com um gesto leve, as lágrimas já escorrendo.As enfermeiras se aproximaram e a ajudaram a se sentar em uma cadeira de rodas. Com cuidado, ajustaram o robe hospitalar, colocaram os cintos de segurança e a conduziram pelo corredor silencioso.O caminho até a ala neonatal parecia interminável. Ao chegar, a médica abriu a porta da sala da incubadora. Lá dentro, o bebê estava enrolado em uma manta azul-clara, com os bracinhos para dentro e a cabeça coberta até a testa. Apenas o ro
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