Capítulo 105 Uma morte silenciosa, uma troca sem testemunhas, e o mundo nunca saberá.Na ala de emergência obstétrica do Hospital Internacional de Seul, a madrugada seguia tensa. Às 3h11, uma mulher deu à luz um menino prematuro. Era jovem, sem acompanhante, identificada como Leena Marchand, nome registrado na ficha de internação. Após o parto, sofreu uma hemorragia interna grave e não resistiu. O bebê, frágil, foi levado para a UTI neonatal e colocado na incubadora ao lado de outros recém-nascidos.No berço vizinho, repousava o filho de Naia Beaumont Villeneuve, nascido horas antes por cesariana de urgência. O bebê, embora também prematuro, apresentava boa resposta clínica. Sua incubadora estava identificada com o nome completo da mãe, hora do parto, e pulseira em seu tornozelo com o mesmo registro.Às 03h29, Júlia, a enfermeira infiltrada, entrou na ala neonatal com uma prancheta em mãos. O jaleco, o crachá, tudo nela parecia legítimo. Ninguém questionava seus passos.Ela parou di
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