A fenda mais estreita na tampa, projetou apenas uma linha de luz prateada sobre o assoalho de aço. Não havia fenda para Laha adentrar naquele corpo. Eu me debati, as mãos chocando-se contra as barras enfeitiçadas. Cada golpe reverberava um choque que atravessava a minha mente. Sentia minha energia escoar, senti a sede faminta daquela escuridão que me sugava toda vitalidade.— Laha! — meu grito partiu em farrapos de desespero. — Laha, eu preciso de você!As vozes do campo de massacre inundaram-me de novo. Peste de feridas, urros de instruções de guerra, promessas de aniquilação, corpos sendo perfurados por lanças, brasas legítimas entre ossos, faíscas de magia muito mais poderosa que a magia profana, correndo como larvas em mim.Meus olhos, inchados de pânico, buscaram dentro do feitiço que me aprisionava, tentaram estender poderes curativos e de regeneração, tentaram rasgar o feitiço profano. Mas não havia força poder, não havia meu espírito lycan, não havia nada. Cada erro, cada tent
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