Ela voltou a boca para o seu objeto de desejo, abocanhou o máximo que conseguiu. Depois virou o rosto o fazendo quase escorregar para fora.O beijo mais quente que Tank já tinha provado na vida vinha daquela boca. Ela chupava com uma vontade que o fez se agarrar aos lençóis.Olhou para o teto, repetia na própria mente desesperado.- se controla, cara! ...Porra! que delícia... Dylan, pensa no chefe... Aí que boquinha perfeita... não, pensa no Nick... ela ainda geme comigo inteiro na boca...Droga! sei lá, pensa na surra, qualquer coisa, mas não pensa nela.Tentou. E talvez tivesse conseguido se Dállia não tivesse escorregado o corpo ainda mais para trás. Os joelhos agora ao lado da sua cabeça.Olhou. Ela estava pingando por ele.Não conseguiu resistir, puxou o quadril da menina para ele e mergulhou no jardim que o deixou viciado em fazer amor sem ser só pelo prazer.Ela que antes estava só procurando uma posição mais confortável para tocar seu homem. Quase gritou quando sentiu a língua

Tank encarou o chefe de treinamento, aquela sempre foi uma pergunta que se fez, eles não se conheciam, não eram amigos, nunca tinham trocado favores, aliás, ao contrário disso.O rapaz sempre fugia dos treinamentos para correr de volta para casa e ficar com Dállia. Eram tempos difíceis, tinha tão pouco da mulher que amava, ainda assim se lembrava com saudade do sorriso dela a cada vez que ele aparecia com pipocas.Para ela um presente que só podia ter pelas mãos de Tank, para ele uma mistura de felicidade e angústia. Odiava ter que sair para buscar aquelas pipocas, perdiam tempo e naquela época, para ele, o tempo com ela era o existia de mais sagrado.No entanto, o sorriso fazia valer a pena a viagem até o parque.Agora diante do homem de quem ele escapava para buscar pipocas e fazer amor com a garota que na época era sua madrasta, ele realmente queria saber o que fez Dylan pagar os seus salários por tanto tempo.Talvez chamasse de boa ação se fosse um ou dois meses, mas foi muito alé

Tank riu com mais tristeza do que se estivesse chorando.— E hoje eu tenho medo. Medo do Tanner, de não proteger o meu filho, de não saber se alguma coisa acontecer com ele, de errar enquanto ele cresce e ser tarde demais. Tenho medo da Dállia descobrir que ela dorme com um cara que tem pesadelos com cheiro de cigarro e carpete.Olhou firme pra Dylan.— Mas o senhor me ensinou uma coisa. Mesmo sem saber, ainda que não fosse parte do seu plano de treinamento. Quando eu soube que estava pagando os meus salários, desobedecendo uma ordem direta para que eu pudesse viver. Você me mostrou que alguém me enxergava. Eu enlouqueci na cidade, chefe. Tudo junto, eu ficava em casa e deixava uma mulher linda entrar em um prédio que eu não podia entrar. Eu adoro cozinhar, chefe e eu me sentia incrível quando cozinhava para a minha flor, até que uma velha maldita se aproximou de mim. Estava regando as plantas, ela começou a falar sem parar e o cheiro da carne queimando chamou minha atenção, tentei me

Tank não pensou muito, estava a ponto de explodir e ela o olhava com aqueles olhos de quem estava vendo o homem mais perfeito do mundo.Não aguentou, segurou os seios da namorada e sugou, lambeu, passou o rosto. O ar da respiração acelerada de Tank deixava uma sensação gostosa. O calor da boca era quebrado por aquele vento que vinha em ondas de dentro dele enquanto o rapaz a puxava mais para perto como se quisesse entrar inteiro dentro dela.Ainda estava sentado, a cueca agora estava um pouco molhada, mas não exatamente de água.— DesculpaEla respondeu em meio a um gemido, não entendeu o que tinha acontecido.— Não, continua.Tank coçou a cabeça, olhou para baixo meio envergonhado, mas enfim relaxado.— Eu sujei as calças, minha flor.— É só água, eu já tirei.— Não, é que juninho não deu conta de esperar.Dállia arregalou os olhos.— Mas a gente... a gente nem fez nada.— É eu sei. Desculpa.Ela gargalhou enquanto mordia o lábio inferior.— Sério? Deixa eu ver!Puxou a cueca do namo

A conversa se estendeu por mais um tempo que Dylan achou que parecesse horas, estava ansioso, confuso, a vontade de vomitar parecia incontrolável.Tank ao seu lado também estava perdido, tudo ali parecia um show de horrores. Foi com o amigo porque queria impedir que o chefe de treinamento espancasse o genro, não esperava pelo que ouviu e nem conseguia entender direito o que estava sendo dito embora tudo ficasse nas entrelinhas.O não dito claramente pesava naquela mesa.As palavras misturavam dor, angústia, violência.Nada expresso, tudo dito e aquela tensão de quem torce para estar errado.Quando tudo terminou, a voz de Dylan saiu fraca, confusa, perdida.— Joshuá... posso, eu quero. Você pode, falar comigo um minuto?Hope segurou a mão do namorado e olhou assustada para o pai, mas Joshuá parecia tranquilo.— Acho que podia falar com a sua mãe, Hope. Ela precisa ouvir de você que está tudo bem e você precisa de um colo além do meu. Eu já volto.Ele deu um beijo na testa da menina e s