A conversa se estendeu por mais um tempo que Dylan achou que parecesse horas, estava ansioso, confuso, a vontade de vomitar parecia incontrolável.
Tank ao seu lado também estava perdido, tudo ali parecia um show de horrores. Foi com o amigo porque queria impedir que o chefe de treinamento espancasse o genro, não esperava pelo que ouviu e nem conseguia entender direito o que estava sendo dito embora tudo ficasse nas entrelinhas.
O não dito claramente pesava naquela mesa.
As palavras misturavam dor, angústia, violência.
Nada expresso, tudo dito e aquela tensão de quem torce para estar errado.
Quando tudo terminou, a voz de Dylan saiu fraca, confusa, perdida.
— Joshuá... posso, eu quero. Você pode, falar comigo um minuto?
Hope segurou a mão do namorado e olhou assustada para o pai, mas Joshuá parecia tranquilo.
— Acho que podia falar com a sua mãe, Hope. Ela precisa ouvir de você que está tudo bem e você precisa de um colo além do meu. Eu já volto.
Ele deu um beijo na testa da menina e s