Ao chegar no galpão, Oliver desligou os faróis e manteve o carro a uma distância segura. A noite era densa, e o som do mar e dos grilos mal conseguia romper o silêncio denso do lugar. Ele observou atentamente enquanto o homem mascarado abria o porta-malas, pegou algo — ou alguém — colocando no ombro, levou até a estrutura velha, com as luzes interiores apagadas.O coração de Oliver martelava no peito. Aquilo não era uma entrega comum, era sequestro, aquilo era um alerta. Com os punhos cerrados, desceu do carro e, com passos lentos, aproximou-se da lateral do galpão. Forçou-se a controlar a respiração e o medo. Olhou por uma fresta entre as tábuas corroídas e, no breu, enxergou um vulto amarrado, caído no chão de concreto.O leve reflexo de uma mulher arrastada para um contêiner, o fizeram agir. Sem pensar duas vezes, ele se afastou, fez a volta e encontrou uma pequena janela nos fundos. Forçou a madeira podre com a chave de roda que trazia no porta-malas e entrou silenciosamente. O ho
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