Me levantei da cama com o cuidado de não acordá-la. Charlotte ainda estava lá, tranquila, com o corpo enroscado nos lençóis, os cabelos espalhados pelo travesseiro. A visão dela assim, tão vulnerável e serena, me fez sorrir involuntariamente. Minha pele ainda sentia os ecos do toque dela, do calor que compartilhamos.Com um suspiro, me afastei e fui até o banheiro. O ar estava quente, carregado com o cheiro doce dela, como se o quarto ainda estivesse impregnado pela nossa entrega. Liguei a torneira da banheira e, enquanto a água começava a encher, abri a gaveta onde guardo os sais de banho. O aroma suave e floral preencheu o ambiente assim que os cristais caíram na água, criando uma espuma que subia lentamente.Acendi algumas velas ao redor da banheira, criando um ambiente tranquilo, quase místico.A banheira estava pronta, a água borbulhava suavemente, quase como se me chamasse. Eu podia sentir o cheiro dos sais misturado com o doce aroma de Charlotte no ar, e algo em mim ansiava por
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