A madrugada parecia mais silenciosa do que nunca quando Carly e Monteiro voltaram para o carro. O vento leve batia nos cabelos dela enquanto caminhavam, sem pressa, como se ambos quisessem esticar o pouco tempo que ainda tinham juntos.Monteiro, sempre atento, abriu a porta do carro para ela, com um sorriso de canto, quase despreocupado, mas seus olhos não negavam o cansaço e a tensão contida pela noite intensa. Seus olhos pesavam, só queria chegar em casa e dormir.Então, Carly acomodou-se no banco e fechou os olhos por um instante, sentindo a vibração suave do motor ligando. Monteiro soltou um suspiro, ligou o farol e partiram, deixando para trás a penitenciária feminina e a figura sombria de Marta, que ainda ecoava em sua mente.No interior do carro, era nítida a sonolência em meio a um silêncio denso pela estrada. De repente Carly se espantou.— Você está bem? — Monteiro perguntou, mantendo os olhos na estrada.Ela assentiu, olhando para a janela, onde as luzes de uma vila começav
Leer más