Véspera de Natal, a primeira neve do inverno, céu limpo. Ao longo da rodovia, a neve pesava sobre as montanhas e os galhos de pinheiros, tudo coberto de branco. No inverno, grande parte do rio congelava, e apenas onde havia sol a água permanecia clara, batendo na margem, refletindo o brilho do sol e cintilando como ouro.Um carro preto acelerava em direção ao Rio Ima. Helena estava dentro, o rosto voltado para a janela, o nariz vermelho de frio.Ao meio-dia, sob o sol intenso, o carro preto chegou lentamente à margem do Rio Ima, onde havia um resort. No inverno, o lugar estava deserto, frio e silencioso. Havia apenas um chalé com a chaminé soltando fumaça, indicando que alguém se aquecia junto à lareira. Helena pediu ao motorista para parar na porta daquele chalé.Ao estacionar, ela abriu a porta do carro, com as mãos tremendo, os músculos rígidos e doloridos. Ao descer, tropeçou várias vezes e, sem quase hesitar, empurrou a porta do chalé.Lá dentro, estava claro e acolhedor, a lareir
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