Ao mencionar Bruno, Harley não conseguiu conter a emoção, soluçando:— Faz vários dias que Bruno está dormindo, mas sempre que acorda, pergunta se você e Tomás voltaram. Helena, ele não se lembra, mas no coração dele, vocês estão presentes.Helena, pálida como neve, levantou a cabeça. Nos galhos da cerejeira, tudo estava nu, se estendendo até o segundo andar da casa principal. Um mês e mais de ausência, e parecia que o mundo havia mudado completamente. Sem tempo a perder, Helena olhou para Filipe e disse baixinho:— Vamos subir para ver o Bruno.Filipe assentiu. Ele estava cheio de culpa e gratidão. Ele não conseguia sair de Congo e, se não fosse pela intervenção de Helena e Tomás, teria perdido a vida lá. Um favor de vida, não havia como retribuir.O grupo subiu as escadas, Helena e Tomás iam atrás. Harley, com lágrimas nos olhos, os apoiava, até chegarem ao quarto principal no lado leste.O quarto estava silencioso. Bruno jazia quieto, como se dormisse há mil anos. Seu rosto estava e
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