RYDERQuinta-feira chega com um gosto amargo. Depois da morte de Raul, o marido da Suze, sinto que o rancho inteiro ficou mais pesado. Acordo cedo, como sempre, e deixo Savannah dormir. Vejo-a cada vez mais esgotada, mais calada, mais distante. Não quero pressioná-la. Sei que, quando estiver pronta, vai desabafar comigo. Por agora, dou-lhe espaço.Faço as minhas tarefas no rancho, o sol já não queima como antes – Outubro está à porta. Bear acompanha-me, sempre fiel, a correr atrás de mim entre os currais e os campos. Tento concentrar-me no trabalho, mas a cabeça não para.Quando chega a hora do almoço, dirijo-me à casa principal, já a imaginar o cheiro da comida quente da minha mãe. Hoje, sei que ela, Savannah, Harper e a minha avó Beth vão até ao brechó da Lucille para ver vestidos para a Gala Beneficente. Por isso, demos o dia à Savannah.Entro assobiando uma música, de bom humor, e digo alegremente:– Boa tarde!Lavo as mãos e, quando me viro para me sentar, noto que todos estão co
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