RYDERDepois daquele momento tão intenso entre mim e a Savannah, vestimo-nos em silêncio, ainda ofegantes, e seguimos estrada. Vamos de mãos dadas, os dedos entrelaçados, e eu penso que não quero nunca separar-me dela. O mundo parece mais simples quando ela está ao meu lado.O tempo passa devagar enquanto conduzimos. Savannah observa a paisagem pela janela, tranquila, mas quando vê a placa a indicar Oklahoma, franze o sobrolho.- O que estamos a fazer aqui, Ryder? - pergunta, confusa.Sorrio, mantendo o mistério.- Calma, já vais perceber.Ela olha-me de lado, desconfiada, mas não insiste. Continuo a conduzir até à entrada do cemitério. Paro o jipe, desligo o motor e olho para ela.- Confias em mim?Ela hesita um segundo, mas acaba por sorrir, ainda confusa.- Confio.Saímos do carro e guio-a pela mão até à campa da mãe dela. Quando Savannah vê a campa renovada, com mármore brilhante e a lápide nova, fica sem palavras. Ajoelha-se, passa os dedos suavemente pelas letras cravadas:“Chri
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