Ele investiu contra mim outra vez. Eu sabia que precisava desarmá-lo se quisesse retornar a Karim. Já havia dormido tempo demais na caverna de MOLART. O sol, suspenso no zênite, logo despencaria sobre o oceano, e eu precisava alcançar meu companheiro antes que ele se escondesse no horizonte. Quando o gigante ergueu a arma novamente, em vez de me abaixar, escorreguei para o lado, fazendo com que a lâmina se enterrasse no solo lamacento. Não hesitei: chutei-lhe a mão, enfraquecendo o aperto. Agora lutávamos em condições de igualdade. Postei-me para o embate, encarei os buracos onde deveriam estar os olhos e tentei sondá-los, mas nada encontrei. Ele avançou e tentou desferir um soco, mas me abaixei, e o golpe vergou uma árvore jovem. Observei o estrago e resfoleguei.Ele veio de novo, dessa vez tentando me agarrar, porém fui mais rápida e me esquivei. Assim que minhas costas tocaram o tronco, ele investiu com o chifre, e eu me abaixei outra vez. Antes que pudesse girar, ele me segurou pel
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