Rapidamente, pressionei minha testa contra a de Bruno, me mantendo em silêncio, desafiando ele com o olhar. A pele que ele beijara ainda queimava, e seus olhos eram como magma escaldante; bastava ele me olhar uma única vez para que meu sangue começasse a tremer e a se agitar, sem controle. No hospital, o sistema de ar-condicionado era dos mais modernos, mas mesmo assim, uma fina camada de suor apareceu em minha palma. Se continuássemos assim, logo, quando saísse daqui, não conseguiria olhar ninguém nos olhos.— Bruno, me deixa levantar! Eu mantinha o rosto impassível, tentando disfarçar a frieza que eu forçava em meu semblante.A adâmia de Bruno subia e descia, ele claramente não queria responder ao que eu havia dito. Talvez o meu olhar tivesse sido firme demais, mas, por fim, ele abaixou a cabeça, derrotado, enterrando o rosto em meu pescoço. Sua respiração quente e úmida se espalhou pela minha orelha, e ele, sem poder mais, se esfregou contra mim, fazendo a voz dele tremer, chei
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