— Foi você quem me pediu para fazer o exame, então você tem que me ajudar!
Fui empurrada por Bruno para dentro da sala de exames. Ele me segurou nos braços e me pressionou contra a porta, trancando ela com um simples movimento.
Seu gesto ousado me fez suar frio instantaneamente.
— Você enlouqueceu! Tem outras pessoas aqui!
Como ele ousava me pressionar assim, em público? Reflexivamente, comecei a me debater!
Mordi os lábios, tão nervosa que quase aprendi a fazer ventriloquismo, olhando fixamente para ele.
— Vai procurar o médico, por que me procurou? Me solta agora!
Bruno agarrou a minha mão, que estava apoiada em seu ombro, entrelaçando nossos dedos e levantando os dois braços acima da minha cabeça. Ele sorriu lentamente.
— Olha direito, quem mais está aqui?
Fiquei paralisada, como se um raio tivesse me atingido num dia de sol.
Pus a ponta dos pés e tentei olhar por cima de seu ombro. O lugar onde estava a mesa do médico estava vazio, e o próprio médico desaparecer