AxelKimberly dormia ao meu lado, o lençol sobre o seu corpo, mas revelando a curva do seu ombro, a linha graciosa do pescoço onde, horas antes, meus lábios haviam deixado marcas rosadas. Seu rosto, finalmente em paz, não demonstrava nenhum traço da tensão que normalmente apertava sua testa, nenhum sinal daquela defesa constante que ela carregava como armadura. Fiquei ali, imóvel, observando o ritmo calmo de sua respiração. Meu peito doía de uma forma estranha, como se meu coração tivesse crescido demais para a caixa torácica. Todas as razões lógicas gritavam em minha mente: Isso é loucura. Vocês estão juntos pelo bebê. Pela imagem. Pelas circunstâncias.Mas algo bem mais profundo dentro de mim sabia a verdade. Cada fibra em mim vibrava com a certeza de que aquela mulher, naquele momento frágil e puro, era onde eu deveria estar. Tentei me mover com cuidado, mas o colchão rangiu. Seus olhos se abriram imediatamente , verdes como a floresta após a chuva, ainda turvos de sono, ma
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