capitulo 4

Quando saio do RH, sigo para fora do prédio já estava quase atravessando a rua quando um carro para ao meu lado.

- Entra. - olho pro lado e vejo que é o sr. D'Lauren.

- Ah não, obrigada. - digo e já saio andando apressada.

Ele desce do carro e me segue.

- Vamos conversar. - diz ele puxando meu braço e me colocando a força no banco do passageiro.

- Oque pensa que esta fazendo?

- Eu disse que queria conversar então nos vamos conversar, não é tão difícil de entender.

- babaca.

- Oque disse?

- você e um baita de um babaca.

- Tá bom garota chega de elogios por hoje.

Ao dizer isso ele pisa forte no acelerador e sai com o carro.

Já se passaram 5 minutos e nos voltamos ao mesmo restaurante da última noite e como da ultima vez uma mesa já estava pronta pra nos.

- Vem senta, vamos conversar.

Me a próximo da mesa e me sento.

Ele se senta ao meu lado e sinto seu joelho na minha perna.

- Sobre oque quer conversar?- olho pra ele toda inocente.

- Por mais que eu queira falar sobre oque aconteceu no meu escritório hoje...

- Não sei do que você esta falando- interrompo.

- Vamos falar disso depois, quando estivermos sozinhos. - ele me olha de um jeito que faz com que eu engulha em seco. - mas agora vamos falar sobre seu trabalho, vi a agilidade com que você tem para resolver problemas...

- Problemas que nem são meus- digo.

- Posso continuar?- faço que sim concordando. - vou ser direto, daqui dois meses vamos lançar outra coleção, devíamos ter lançado essa junto com as outras, mas vai ser uma peça exclusiva e decidimos lançar separado das demais.

- E oque eu tenho haver com isso?

- Quero que seja responsável por esse evento.

Olho pra ele pensando se seria uma boa ideia trabalhar com ele.

- Daqui dois meses eu tenho um evento na Prime.

- tenho certeza que pode cuidar de ambos.

- Certo, mas...

- Podemos falar disso depois, vamos comer e depois vamos conversar sobre outra coisa.

- Que outra coisa?

Ele sorri e começa a comer.

Decido apenas o ignorar por hora.

Estávamos no meio do almoço quando me deu vontade de ir ao banheiro.

- Preciso ir ao banheiro, com licença.- Digo e ele não me responde apenas contínua a comer.

Cheguei no banheiro que estava totalmente vazio e entrei em uma das cabines.

Depois que acabei fui lavar as mãos e estava prestes a sair do banheiro se aquele louco não tivesse invadido o banheiro.

- O que esta fazendo aqui dentro seu doente?

- Achei que era uma boa hora para conversarmos e aqui seria o lugar perfeito, sei que esta vazio e dei um jeito pra que ninguém entre.- Ele diz se aproximando de mim.

- Você é maluco...

Mal acabei de falar e já me vi prensada na parede do banheiro.

- Shiii... - ele coloca os dedos em meus lábios e isso me faz engolir em seco, em seguida ele alisa meu pescoço e eu me arrepio.

- Sabe, você não tem o direito de entrar no meu escritório, mexer comigo daquele jeito e depois sair como se nada tivesse acontecido.

Eu continuo em silencio sô apreciando o contato da pele dele com a minha.

Sua mão segura minha nuca e sua boca vai direto ao meu ouvido, ele da uma mordiscada, oque faz com que eu me encolha.

- Oque o senhor esta fazendo? - pergunto.

- O mesmo que você - diz ainda me provocando. – Só que com uma diferença...

- Qual?- pergunto meio grogue.

- Eu costumo terminar oque eu começo.

E nesse exato momento ele captura minha boca em um beijo lascivo e eu que já não estava me aguentando respondo a esse beijo.

Ele pressiona nossos corpos um no outro com a parede de apoio nas minhas costas.

Grudo em seu cabelo e o puxo para mais perto.

Sinto minhas pernas bambearem e quando começo a escorregar pela parede ele me pega no colo e me vejo enlaçando minhas pernas na cintura dele.

Seus beijos continuam fortes, mas atraentes.

Sinto sua boca fazendo trilhas pelo meu pescoço , ele continua o caminho com sua boca e logo em seguida da uma mordiscada em meu queixo e aperta minha bunda ao mesmo tempo, acabo por deixando um suspiro de prazer me escapar.

Sinto seu tórax pressionando meus seios e sei exatamente onde isso vai parar e em um momento pequeno de lucidez consigo recuperar a sensatez e parar antes que isso vá em outro lugar.

- Para.... - digo ofegante.

- Porque eu deveria? - ele diz comigo ainda em seu colo mas agora dando total atenção ao meu pescoço e isso não estava me ajudando.

- Por que eu mal te conheço e estamos em um banheiro.

Ele me olha como isso não fosse nada demais.

- E oque você vai dizer quando nos virem saindo daqui junto?- Pergunto indignada com seu silêncio.

- Nada, pelo simples fato de eu não dever satisfação a ninguém.

- Mas não tem que pensar só em você! E eu? Como eu vou ficar depois que me virem entrar em um banheiro e  sair com você toda descabelada?- digo e ele rí.

- Se é por isso podemos ir pra minha casa agora.

- Não é esse o problema, eu não vou dormir com você.- Esclareço.

- E por que não? Sei que estava gostando, e não vai me falar que é por ser virgem?

- É claro que eu estava gostando seu babaca e sim pelo fato de eu ser virgem que  não vou gastar a minha primeira vez com um babaca escroto que nem você em um banheiro de restaurante.- Digo furiosa e sei que ele esta bravo também.

Ajeito minha roupa e me olho no espelho tentando me arrumar o máximo que eu consigo.

- Estou indo embora. - Digo e ele abre a boca para falar mas logo o interrompo. - E vou sozinha.

Saio do banheiro o deixando lá, algumas pessoas me olham enquanto saio do restaurante.

Tenho sorte que na entrada há um taxi, entro e dou o endereço da minha casa.

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