Capítulo 6

Tim trim trim trim.

  Esse som dos infernos me faz abrir os olhos abruptamente, e a primeira coisa que vem a minha cabeça é:

  Onde é que eu fui me mete?

  Olho ao meu redor e percebo que estou em um quarto enorme, com as paredes de cores frias, cinza e preto, não vejo guarda-roupa só vejo três portas todas da mesma cor (cinza) e tamanho.

  Sem pensa duas vezes me levanto da cama e ao fazer isso percebo estar vestida em uma camisola branca com decote no formado de V bem profundo, sua extensão é toda coberta por uma renda também branca que contém desenhos de rosas na mesma, a camisola é linda e, curta também, mas eu me pergunto, como eu a vesti?

  Com essa duvida vasculho minha memória e não consigo me lembra de absolutamente nada.  Dor, é o que atinge minha cabeça fazendo a mesma roda por alguns segundos. E junto com essa dor lembranças de um sonho muito louco e nada agradável surgem em minha mente.

  Com imensa vontade de sair desse quarto estranho onde espero fervorosamente não estar trancada ando em direção a uma porta aleatória, rodo a maçaneta e uma alegria me invade, pois a mesma não se encontra trancada, mas essa sensação some ao abri a porta e me depara com um banheiro, enorme pelo o que vejo, o mesmo é todo de cor cinza com seus móveis todos na cor preta.

  Como não estou interessada nisso vou para a segunda porta.

  Atrás dela tem um closet cheio de roupas e pelo o que eu pude perceber são todas masculinas, sem querer querendo acabo inalando o cheiro do dono das roupas, e como reação por reconhecer o cheiro me arrepio da cabeça os pés.

Não é possível.

   Então não foi um sonho, realmente eu virei uma loba e no mesmo dia, eu acho, encontrei meu companheiro que infelizmente é o supremo alpha.  Mas que grande droga, por que minha vida é tão complicada?

  Indignada com o rumo que minha vida está tomando sinto uma respiração quente em minha nuca, um arrepio me percorre a barriga caminha pra minha espinha e findar em meus pobres pelinhos da nuca, fazendo meu coração martelar acelerado e forte em meu peito.

  Alerta, no memento é o estado em que me encontro, com isso fecho meus olhos e respiro fundo para sentir o cheiro de quem está atrás de mim, e quando o reconheço abro rapidamente meus olhos e me viro.  O verde de seus olhos prende o meu olhar e não consigo desvia-los.

Esse olhos...

  Me transmitem uma paz tão grande que eu não sei como descreve-la, esse verde tirou-me todo o meu estado de alerta me fazendo baixar a guarda nesse momento só olhar pra esses olhos me deixa... Feliz?

  Quando ele da um sorriso de lado e com sua mão segura minha nuca meu estado vai pro alerta vermelho, com meus dedos trêmulos junto toda força que consigo e o empurro pelo peito, com isso ele tira sua mão de mim e se afasta.

  Agora eu percebo o quão lindo ele é.

  Sua aparência não é de um homem velho, mas também não é de um jovem, eu diria que sua aparência é de um homem maduro.  Seus cabelos são negros, sua pele é morena, seus músculos são... Grandes, se eu disse-se que são médios estaria mentindo, mas também não são esse exagero todo não.

  Distraída admirando sua beleza, divinal em minha opinião, não percebo quando o ser a minha frente me pega pela cintura e me joga na cama deitando-se por cima de mim.  Com o susto solto um gritinho nada agudo o fazendo sorrir, e que sorriso perfeito é esse?

—Você fica linda assim distraída e assustada.- Chega seu rosto perto do meu, sua voz é tão gostosa de se ouvir.- Não consigo me controlar.- Sussurra em meu ouvido me fazendo arrepiar.

  Sem tempo de entender suas poucas palavras, me surpreendo com a maciez de seus lábios pressionando os meus.

  Nossa! Então é assim que é um beijo? Isso é boomm. Sinto algo molhado tentado passar entre meus lábios e me assusto com isso sem perceber obro minha boca e aquele algo molhado agora sei que se trata de sua língua, ela encosta na minha e borboletas se formam em minha barriga, eu não me movo, fico parada, não vou mentir, eu estou gostando... Amando pra ser mais exata. 

  Mas não posso me da o luxo de gosta mesmo ele sendo o meu companheiro. Com dor no coração por fazer isso, pego o despertado e ainda com minhas mãos trêmulas o acerto na cabeça de meu companheiro, o som do estralo entre a colisão do objento com a cabeça dele me arrepiar de uma forma nada agradável.

  Agora que vim repara, eu não sei o nome dele, mas de qualquer forma já é tarde para eu perguntar pois o mesmo se encontra desmaiado em cima de mim.  Ele assim, digamos que dormindo, se torna ainda mais belo. Sem aquele ar arrogante parece até ser uma pessoa doce, sem aquela postura de dominador e o semblante serio parece até um anjo.

  Com toda a adrenalina em meu corpo o empurro e saio da cama, vou em direção a terceira porta e giro a maçaneta, mas ela não abre e isso me faz entra no estado de pânico.

  Sem acredita que estou trancada, começo a tremer, meus dedos gelam e meu coração falha uma batida, lágrimas enfeitam meus olhos e soluços machucam minha garganta. Minha cabeça por causa do choro começa a doer e roda algumas vezes seguro na parede pra não cai. Olho ao redor e vejo uma janela. Sigo até a mesma e ela se encontra aberta, mas, ao olha pra fora dela vejo o qual alto estamos do chão do lado de fora.

  Bom, isso é melhor do que ficar aqui presa.

  Pensando apenas em mim livra do pânico que estou a sentir abro completamente a janela e pulo a mesma, ainda caindo me transformo e corro. Sem perde meu tempo entro dentro do que se parece ser uma floresta e só percebo que a mesma se trata da floresta sombria quando me deparo com a cachoeira de águas limpas e cristalinas.

  Alegria é que sinto, pois percebo não estar longe de casa, mas ai um sentimento ruim me atinge e também percebo não esta longe do local onde o meu companheiro me prendeu.

  Ainda perdida em pensamentos ouço som de galhos se quebrando e minha loba fica alerta. Olho tudo ao meu redor e não vejo nada, tento fareja mas também não sinto o cheiro de nada.  Então, mesmo minha loba não concordando, deixo isso pra la e volto a minha forma humana entrando dentro da cachoeira.

  Banho-me várias e várias vezes, até que...

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