Dante

— Ela iria falar que me ama! Não estou pronto para deixar a paixão me dominar outra vez! E se algo ruim acontecer? Angélica pode perder o bebê por minha culpa, sem eu querer, claro. Toda vez que imaginei nós dois como um casal de verdade, o sangue invade minha mente; minha diabinha no chão, sem vida. Não consigo abandonar esse medo. Sou um covarde desgraçado. Minha esposa não merece as migalhas que ofereço.

Ligo o chuveiro e sento no chão. A água cai sobre mim, e desejo que ela leve minhas inseguranças para longe. Levanto e passo sabonete líquido no corpo. Após terminar, escovo os dentes e visto um terno. Vou para a garagem e dirijo para o Império Montgomery. Tenho uma reunião inadiável.

Chego e entro na sala de reunião sem me importar com minha secretária, que praticamente se joga em cima de mim. Leila entra trazendo água e café e serve cada um dos presentes na sala.

— Obrigada, Leila, mas essa função é das copeiras. Por favor, se afaste.

Ela oferece seus seios, que estão qua