Saímos da empresa, e Dante dirige para um bistrô francês. Hoje, nosso bebê está desejando comida francesa.
— A comida de lá é divina, mas prefiro a sua.
Diz, olhando para mim rapidamente e logo voltando a atenção para a estrada.
— Deixa de ser puxa-saco. Sei cozinhar, mas não sou profissional. Quando o Gabriel nascer, pode fazer uma faculdade de gastronomia. Será a melhor aluna.
Sorrio.
— Está puxando meu saco porque te peguei com aquela assanhada? Sempre recusei sair com ela. Já estava pensando em demiti-la. Não sou como o Rodrigo.
— Não é!
Digo, concordando. Dante tem defeitos, como qualquer pessoa, no entanto, ele não é um moleque que brinca com os sentimentos das mulheres. Sei que seu trauma do passado o impede de se entregar por inteiro. Tenho fé que vamos vencer todos os obstáculos. Farei de tudo para conquistar seu coração!
Enfim, chegamos ao bistrô. Meu marido estaciona o carro. Saímos, e dou de cara com Sebastião revirando o lixo. Assim que me vê, sorri e se ap