Angélica
Dante adiciona molho na massa, mas acaba derrubando molho na bancada.
— Que desastrado!
Digo, segurando a risada. Ele pega um pouco do molho pesto e suja meu nariz. Jogo um pouco de cebola em seu cabelo. Olhamos um para o outro e sorrimos, como se estivéssemos em um show de comédia.
— Tá, já chega, esposa. Estamos parecendo duas crianças briguentas.
Diz, retirando as cebolas do cabelo. Me aproximo e coloco meus braços ao redor do seu pescoço.
— Estou amando nosso momento.
— Eu também, diabinha.
Beije meu nariz e queixo.
— Dante, como foi na terapia?
— Ainda acho que não vai adiantar nada falar da minha vida com uma estranha, mas até que foi bom desabafar.
— Vai ajudar bastante. Me conta mais sobre essa psicóloga. Ela é muito bonita?
— A Doutora Bárbara é muito linda; ela parece uma daquelas atrizes de Hollywood, mas eu só tenho olhos para você, diabinha.
Aperta levemente meu nariz.
— E ela é casada?
— Acho que pessoas solteiras não usam aliança de casamento.
— Desculpa pelo m