capítulo 1

Stefano narrando

M*****a garota que arranhou meu carro. Trinquei meus dentes tamanho meu ódio por aquela garota, quem ela pensa que é?

Mal pisei de volta no escritório, me veio a minha secretária nervosa, me dizer que Don Ângelo está me esperando no meu escritório.

Caminhei decidido até meu escritório, atuar esse velho  Coloquei a mão na maçaneta antes de abri-la, respirei fundo.

Vamos lá, Stefano. Coloque sua melhor máscara de frieza, para lidar com essa velha raposa. Disse para mim mesmo em pensamentos.

Abri a porta, adentrei meu escritório, observando por alguns segundos a velha raposa do Don Ângelo. Está esperando a menor demonstração da minha fraqueza para me atacar.

Nunca saberá meu verdadeiro objetivo!

Me aproximei para cumprimentá-lo.

- Que prazer em recebê-lo. - disse-lhe olhando sério.

- Garoto. - disse se levantando.

- O senhor deseja um café? - Minha secretária ofereceu.

Balancei minha cabeça em negativa.

- Traga para Don Ângelo, o melhor charuto cubano. - ordenei para minha secretária ir buscar - Um whisky? - perguntei já sabendo a resposta.

Don Ângelo me deu um sorriso, assentindo.

Só espero que essa velha raposa ,não me tenha vindo empurrar a neta novamente. Oh, garota insuportável e fútil!

Servi a Don Ângelo o whisky, minha secretária colocou a sua frente, na minha mesa alguns dos melhores charutos cubanos. Escolheu e começou a fumar, dando baforadas por toda a minha sala.

- Vamos direto ao assunto, garoto. - Don Ângelo me encarou - Preciso de um favor seu.

- Qual? - logo perguntei na defensiva.

O velho deu uma sonora gargalhada.

- Apenas que assuma os assuntos da imobiliária por um tempo. - sorriu me encarando.

- E o Ferreira? - questionei.

- Ferreira é um incompetente. - Don Ângelo tragou charuto com força.

- Como sabe, Don Ângelo, eu o respeito. Mas, não me envolverei com os negócios da máfia. - disse logo me impondo.

Como dizia meu pai. " com a velha raposa de Don Ângelo, tem que se impor limites."

- Garoto, se não fosse tão cheio de escrúpulos… - o velho se sentou ereto e me olhando, sério - Seria o meu melhor capo como seu pai. Mas você prefere ser certinho como seu pai queria.

- Não está satisfeito com meu trabalho? - questionei, me sentei frente a frente, olhando dentro dos olhos do velho.

Enfiei a mão embaixo da mesa onde estava escondida a minha arma. A qualquer movimento a pegaria e usaria.

- Não, Garoto. Você tornou as empresas falidas minha e do Luigi, em grandes empresas de respeito e sucesso.- disse se sentando à vontade na cadeira. - Nos mostrou seu talento. É uma pena não ter se acertado com a Paola.

Lá me vem as lamentações! Não estou com humor para suportar as reclamações desse velho. Reclamando que sua família é uma merda. Que o filho é um bosta que se viciou em drogas, morreu em um acidente, deixando a fútil da sua neta. Que sua filha,se apaixonou por um merda de um dos soldados, fugiu e até então não se sabe o paradeiro.

Vendo que não vou ter solução, a não ser escutar peguei um whisky para mim, tomei em um gole só. Desceu pela minha garganta queimando.

Escutei sem dar muita importância. Devo ter cara de psicólogo, agora!

- Então, garoto vai fazer o que lhe pedi? - me perguntou.

- Olha Don Ângelo, assumirei provisoriamente. - respirei fundo, estou sem paciência.

- Excelente rapaz, mandarei alguns dos meus homens para lhe ajudar amanhã cedo. - Don Ângelo se levantou.

- Desde que não afete meu trabalho aqui. Nem afete a minha imagem como ceo dos grupos Bianch e Bellini - impus meu limite.

O velho caminhou até a porta e virou, tragou novamente o charuto soltou fumaça em minha direção.

- Garoto, teus escrúpulos, durarão até encontrar algo que realmente deseje. - deu uma sonora gargalhada - Quando encontrar jogará esses escrúpulos para o alto. - disse passando pela porta a fechando.

Cerrei meus punhos de ódio.

Meu maior desejo e encontrar o maldito que assassinou meu pai. - Disse para mim mesmo.

Narrador desconhecido

Don Ângelo entrou no carro sorridente. Decidido encontraria uma fraqueza em Stefano, pois tinha grande potencial para ser um dos melhores capos.

O velho estava de olhos abertos, ao menor deslize de Stefano, se aproveitaria para chegar aonde queria tornar Stefano, chefe dos capos.

- Encontrarei a fraqueza desse garoto! - Don Ângelo disse decidido - Antes de irmos, quero falar com o Mateo.- ordenou ao motorista que saiu para falar com o rapaz.

Mateo abriu a porta do lado oposto e se sentou, batendo a porta. Aguardando as ordens.

- Elimine o Ferreira- ordenou tragando charuto.

Mateo assentiu, colocou a mão na maçaneta , para sair.

- Vá até o velho Albert e o faça falar.- Don Ângelo trincou maxilar.

Mateo era o soldado de confiança de Don Ângelo, seu motorista Marcos, era seu segundo soldado de confiança.

Marcos entrou no carro dando partida, aguardando o seu chefe dizer para onde iriam.

- Marcos, para casa.- Don Ângelo abriu vidro do carro, arremessou o restante do charuto na rua e fechou - Marcos, o garoto tem potencial. Mas o velho Romeo, enraizou nele, escrúpulos e valores diferentes até mesmo dos que os seus.

Marcos nomeou a cabeça em concordância.

- O garoto é frio e calculista. Sua natureza é de um mafioso. - o velho disse - E será um dos melhores. Basta descobrir sua fraqueza, que irei manipular ele, até se tornar um dos meus capos.- disse cheio de si.

Stefano narrando

Como de costume vim para a boate tomar uns drinks com Luigi. Olhei em volta procurando-o, o encontrei abraçados com duas mulheres, uma loira e uma morena. As dispensou, e veio em minha direção.

Nos sentamos no bar, o Barman me serviu um whisky.

Luigui não parava de paquerar as mulheres à nossa volta, com cantadas baratas.

- Que bicho te mordeu.? - me perguntou me analisando - E a morena? - sorriu malicioso.

- Não. - respondi bebericando meu whisky.

M*****a garota que riscou meu carro.

- Aquela diaba, vai me pagar. - trinquei meu maxilar, irado, erguendo minha sombrancelhas

Vi Luigui acenar para alguém, que logo se aproximou de nós.

- Oi, Stefano. - a garota sorriu.

Não respondi, continuei balançando meu whisky. Colocou sua mão no meu ombro.

- Quer repetir o outro dia?- a garota se oferecia.

- Não - retruquei.

- Você, assim frio é excitante- insistiu.

A dispensei com um aceno.

- Que bicho te mordeu?- Luigi me perguntou espantado ao rejeitar a moça

- Nenhum. - levantei meu copo pedindo outro ao Barman.

- Stefano, você acabou se rejeitar um mulherão.- Luigi estava incrédulo.

- Tanto faz. - desdenhei.

Olhei novamente para garota. Uma bela morena, cor de jambo, cabelos longos negros até a cintura, seios fartos e um belo traseiro.

- Quero entender como você consegue. - Pasmo me falava- Recusa elas e são doidas por você. Me conta seu segredo. - me pediu - Você é praticamente um celibatário.

- Luigi, não será uma mulher que me impedirá de realizar meus objetivos. - me levantei.

Fiz um gesto para o barman, que estava deixando o acerto do whisky embaixo do copo.

- Boa noite Luigi. Irei para casa. - afrouxei minha gravata, bati de leve em seu ombro.

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